Ferreomodelo Marklin

Ferreomodelo Marklin
maquete Marklin

sábado, 28 de janeiro de 2012

2012 Update




Grande Medalha de Prata
Sociedade Brasileira de Belas Artes



II Bienal Da Vinci

Cyber Kiss 2012  by Murat


Sede da SBBA
Fundada em 1910 e que está no imóvel desde 1967, quando foi cedido pelo Governo do Estado
 Solar do Marques de Lavradio
Construção  iniciada em 1759 e concluída por volta de 1765. O Marquês morou no Solar por 10 anos (1769-1779).




Murat foi premiado também 
com a medalha Leonardo da Vinci da ANBA 
em reconhecimento por sua obra integrando e Artes e Ciências.






Posse na Academia Brasileira de Literatura

Doação de Díptico
  • Cyber kiss 7 (Díptico 43LX61H em col part ABDL) 2012
  • Poemagem - Poesia Visual - Hull 1975  (Díptico 43L X 61 H em col part ABDL 2012




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        




Discurso de posse de
Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella
na cadeira  número 8 da ABDL
patronímica de Cassiano Ricardo
Ilmo Sr Presidente, Sra Presidente de Honra,
Acadêmicos, e Autoridades presentes,
senhoras e senhores
Antes de mais nada quero registrar o orgulho pela eleição e os agradecimentos aos acadêmicos e a todos que aqui vieram  para desfrutar alguns momentos de poesia. Este momento feliz que vivencio só é empanado  pela tristeza de saber que ele só foi possível com o passamento de meu antecessor,  que  agora se eterniza em nossa memória e na história de nossa literatura.  Este breve discurso procura explorar a proximidade do espírito deste empossado com o do patrono e do seu antecessor.Mas não posso esquecer também de saudar diversos acadêmicos que passaram por  aqui honrando as Letras e nos serviram de exemplo. Tal é o caso de Venâncio Igrejas,  Pizzarro Drumond, Luterbach, Oliverios Litrento, meu mestre inaciano Pe Leme Lopes, Virgílio Moretzsohn, Lasinha Luis Carlos, para lembrar apenas de alguns.
Segundo nossa ilustre presidente de honra Ricardina Yone Abel Pereira era o decano da ABDL. Nascido em Ilhéus em 1908 e falecido em 2006 descobri nele uma alma irmã pela atividade jornalística e pelo amor aos haicais. Nos exemplos a seguir pode-se perceber o paralelismo.de nosso pensentimento. 
Abel Pereira
Murat
Sempre no meu templo
Oculto, a rezar, um vulto
de mulher contemplo
Pura flor no altar
Mulher amada,
Mira e canta o poeta.
Não há cerração…
Sobre a alma,  a serena calma
Da meditação
Paz na mente
Sentado, meditando, depois orando,
Nem sempre rindo, nem sempre chorando

De sua vida rica de experiências nos brindou  Ricardina Yone com um maravilhosoresumo na Revista da Academia ao qual nada mais há a acrescentar.  Dela dizia Abel:
Ricardina Yone:
Ridente fonte de  luz
Na alma da gente
Exemplo! De fato!
Só pelos seus belos gestos
Faço seu retrato.

Louvado por Walmyr Ayala, estimado e prestigiado pelos grandes nomes frequentadores do Sabadoyle o que mais poderia atestar sua fama?
Já Cassiano, tanto quanto eu, somos informais, infantis, Talvez um pouco irreverentes e pouco convencionais.  Ambos também temos uma preocupaçào grande com a Ciência e Tecnologia.  Ambos constatamos em nossos trabalhos que C&T são a mola propulsora do progresso do homem e ao longo dos tempos tem sido inspiradora e disparadora de revoluções e transformações nas Artes. Infelizmente a História tem visto ciclos em que ocorrem divórcios entre Tecnociência e Arte  que retardam o progresso espiritual e moral lançando a Humanidade em períodos de obscurantismo. Vivemos um momento assim descrito no “POVO DE DEUS” -   jornal da arquidiocese de Brasília -  “enquanto os olhos da Ciência se tornam mais luminosos, tornam –se mais opacos os olhos do Homem”. O último ciclo de integração das Artes e Ciências foi o renascimento com a figura icônica de Da Vinci.  Mas Cassiano, como eu também cremos que em breve será abandonado o processo de formiguização dos intelectos, oriundo das escolas educacionais hiperespecializantes. Ele anuncia um admirável mundo novo, transpondo este hiato,  ao incluir em suas poesias temas de seu tempo oriundos de C&T por meio de formas criativas que ele chama de grafismos poéticos e que hoje são praticados tanto por poetas, quanto pintores, sob o rótulo de poesia virtual. Quem sabe em breve possamos apreciar publicamente a estética do binômio de Newton, do modelo atômico, da arquitetura de computadores,  dos multiversos da teoria das cordas, das estuturas de DNA.
Na nossa cultura Camões tratou de uma das maiores epopéias tecnológicas da História – as grandes navegacões – de forma poética  retratando um destes momentos felizes de fusão das Artes e da Tecnociência. São desta época algumas invenções de ruptura  tais como o nônio, o astrolábio, os portulanos, as velas retangulares, o tratamento das madeiras dos cascos, as caravelas, e até a tecnologia alimentar de prevenção do escorbuto. – a marmelada.
Em nosso tempo a informática – tecnologia transversal-  vem influenciando as artes e o trabalho deste empossado na música, na poesia, na dramaturgia, na pintura. Este esforço de integrar a informática na produção artística me aproxima muito do espírito de Cassiano. Priemiramente pelo espírito nacionalizante que partilhamos como herança da Semana de 22.  Em seguida pela preocupação com a questão social e finalmente pela atenção ao papel desempenhado pela Tecnociência na vida Humana. Mas Cassiano alerta também para os descaminhos em que estamos (pelo desinvestimento na educação científica e tecnológica integrada com as artes) na voz de seu Jeremias. Neste livro vemos o grande poeta que á Cassiano Ricardo. Nele Jeremias denuncia a catástrofe nacional vindoura. Ele é o símbolo do justo sofredor , seus lamentos são análogos aos ais do cristianismo. Atraiu-me sobremaneira ao estudar Cassiano desde a década de 70 a sua intenção de universalidade, sua visão integrada de A - C&T, seu engajamento na transformação social, sua mensagem  de esperança. – o mundo poderá ser salvo, se o homem desfizer a distância que o separa de sua infância.
Tivemos igualmente a sorte de atrair a atenção de um crítico do calibre e importância de Murilo Araujo (1894 -1980) precursor do modernismo antecipando o espírito de 22 em 1917, que assim se manifestou sobre nossas obras:
Sobre Cassiano
Sobre  Murat
As reflexões admiráveis revelam uma erudição, sobre a arte do poeta, sem paralelo entre nós. Muitas de suas páginas reli com aprovação e entusiasmo. Referências como a que faz à emoção,, considerações como as que abordou sobre o surrealismo ou sobre a necessidade do trabalho artístico e principalmente os conceitos de ideograma  e imagismo e sobre a reificação, são magníficos.
Heitor Luiz Murat é poeta dos sons como seu tio avô – Luiz Murat da ABL- o era dos sonhos. Na sua alma jovem a música amanhece cheia de pássaros e seus versos saltam na pauta escadarias estreladas
 A influência de Cassiano sobre as experiências de poesias visuais que conduzo em ambiente misto de letras e artes plásticas é inegável  e benfazeja.  Isto pode se ver nos exemplos apresentados em seguida.


                                                                                                                               Gagarin -  Cassiano Ricardo


Mas o que pode nos trazer no futuro a fusão das Artes com a Tecnociência? Artes 6D com poesia, sons,  imagens holográficas, sensações táteis, turbulências espaciais? Ou criações inteiras de enredos de seres artificialmente criados vivendo seus dramas em espaços terraformados? Viagens no tempo entre as branas  de um espaço de 11 dimensões.? Quem sabe? Mas o certo é que hoje no Brasil não se está caminhando nesta direção por dois motivos centrais dos quais emanam todos os outros problemas:  descaso pela educação tecnocientífica  e artística libertadoras e desestímulo a remuneraçãoo estratégica aos criadores. Na Música já se conseguiu algo mas nas letras e nas artes plásticas    estamos muito defasados em comparação com sociedades mais competitivas.
 Deixo aqui esta inquietante pergunta e  agradeço mais uma vez a paciência desta platéia,em ouvir um pouco dos dramas da Arte e da Ciência e ser instigada a tomar consciência  da importância da inocência de que fala Cassiano.
Por outro lado denuncio a falta de liberdade de produção incentivada do artista brasileiro e dos direitos de autor compatíveis com as sociedades mais produtivas de hoje. A nova economia criativa requer um novo pacto para as Artes e as Ciências no Brasil. Dentre os direitos reivindicados estão pagamentos adiantados para confecção das obras. Porcentagem de direitos pagos e numeração das obras sob controle de consultora independente aprovada pelo autor, renúncia fiscal sobre os ganhos de autoria com incentivo para as editoras descontarem do imposto devido pagamentos de direitos autorais. Estas  e outras sugestões de aceleração da produção artística e científica  já foram encaminhadas ao governo e até lá faremos pequenas manifestações como esta em que  metaforicamente palestramos algemados digitalmente (pelos dedos) e lançamos o livro VAZIO DE LETRAS. Este livro simboliza o que tem sido feito no país ao valorizar-se finaceiramente apenas papel, capa , máquinas eventualmente tintas mas não remunerando de maneira  significativa e estratégica o conteúdo.,gerado pelo autor, que é a raison d’être do  livro e sem o qual nada acontece.
Há muitas conclusões a tirar de meu patrono e destaco duas: primeiramente que a mensagem de Jeremias anuncia a de Lucas (18-17) … quem não receber o reino de deus como uma criança nele nunca entrará.  Adicionalmente Cassiano sinaliza que arte e tecnociência devem se fundir e ser dirigidas  segundo critérios éticos e estéticos que façam a vida melhor, mais próspera e  mais longa. Meus esforços tanto em poesia informatizada, quanto em pintura digital, quanto em contos e peças étnicas etiológicas procuram o alinhamento com esta filosofia de fundo pragmatista e enfatizam o uso da Informática como instrumento nobre da moderna Arte. 

E assim e aqui e agora encerro esta apresentação que visou ecoar em nosso tempo o grande nome de Cassiano  Ricardo e a figura de Abel Pereira (confrade que me precedeu nesta cadeira) por determinação  desta assembléia de pessoas de talento e estudo reunidas  neste sodalício.

Muito obrigado!

Spiral and Tiny Man by Murat





                                                                                                                 








NOVO Quadro de Murat 
Imagem em homenagem a Picasso e...
moldura em homenagem  Salvador Dali.


Apresentação sobre Fundo persa Naïn Habibian
                 Madona Carioca ou N S dos Navegantes do Rio - 2012
                  Imagem (35X63 cm)Arte Digital sobre papel (37X65cm)
                 Imagem em Sanduíche de Acrílico (66X95cm).
                Moldura em madeira fraturada em 3D (48X78cm),
                  angulada em 120 graus e distorção de retângulo de 15 graus. 
                                                                       Apresentação em cavalete plein-air




Murat no Galpão de Artes Urbanas

 Centro  de difusão cultural das Artes produzidas com materiais reciclados, o Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino recebe a obra de Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella, cujo perfil (habilidade)  se integra completamente à filosofia deste espaço dinâmico de cultura, informação e responsabilidade social.

Produzidos em papel reciclado ou reciclável e tintas ecológicas, seus trabalhos se inserem no conceito de arte sustentável, integrando uma cadeia produtiva limpa e inofensiva à saúde humana, do princípio ao fim. Sua ousadia e criatividade podem gerar tanto arte para as elites quanto arte democrática acessível ao povo.

As criações de Murat são voltadas para a arte digital, e é a partir do instigante mundo virtual que o artista faz uso dos hardwares – aparatos eletrônicos, peças e equipamentos que fazem o computador funcionar -,  softwares – programas introduzidos no aparelho -  chegando ao software de ponta e, em especial,  aos materiais eletrônicos obsoletos, aparentemente sem qualquer tipo de utilidade.

Suas mãos habilidosas, aliadas à criatividade e fértil imaginação, levam  à transformação sustentável desses materiais arcaicos  em obras artísticas, e, como consequência, aumentam seu ciclo de  vida útil, evitam o desperdício e geram economia. Arte que privilegia o meio ambiente e contribui para a preservação da Natureza, ao romper com o nocivo ciclo provocado pelos constantes lançamentos de novos produtos eletrônicos, que acabam gerando volume inaceitável de lixo real e virtual.

Na proposta de trabalho de Murat, tudo começa com objetos, pinturas, desenhos convencionais, fotos, imagens ou objetos escaneados, representações de voz ou imagens que são imputados como techno-bricks - tijolos tecnológicos que compõem módulos que, tratados, lapidados, burilados, escandidos, fotografados, fundidos e macerados por um mix de software,  produzem, afinal, a imagem virtual que será traduzida para o mundo real de várias maneiras.



Murat no Galpão  - Arte e Tecnologia
Texto prerarado por um grupo de pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA

Nesta Exposição surgem alguns trabalhos de Murat que se inserem no realismo fotográfico e microscópico distorcido computacionalmente. Eventualmente esta série de pinturas envolve uma crítica social em defesa da liberdade de expressão. Mas seu exercício mais frequente é o de pesquisa que vai desde o papel como protagonista, passa pelas assemblages e collages e chega à manipulação da forma e da cor insinuando uma reflexão profunda sobre fusão da Arte e da Tecnologia e seu impacto sobre o espaço – tempo.
Dominando com maestria e delicadeza a técnica, Murat ora invoca o id – com sua loucura e libido exacerbadas – ora invoca a racionalidade com a segurança de um cientista e segue o rigor do estilo e da técnica. Às vezes ele atua deterministicamente escravizando as imagens ao seu controle. Mas  em outras ocasiões seu espírito libertário deixa as imagens acontecerem aleatoriamente, enriquecendo o universo de sua criação com inovações criativas e inesperadas. Noutras ocasiões deixa a frieza do método prevalecer. Numa situação e noutra os conflitos entre as cores de primeiro plano com o pano de fundo, refletem as tensões entre o desejo e o medo. Suas provocações convidam o expectador para embarcar numa onda portadora das ondulações de sentimentos que prenunciam os terremotos emocionais da alma que sua arte instiga. 



Justificativa da EXPO Murat no Galpão de Artes Urbanas

Sendo o Galpão de Artes Urbanas um centro de difusão cultural de Artes com materiais reciclados a obra de Murat se integra como uma luva. Primeiramente porque sua obra em arte digital é produzida em um mundo virtual que procura empregar tanto hardware quanto software de ponta como os obsoletos também  Isto garante dar uma utilização sustentável destes recursos de informática aumentando seu ciclo de  vida útil, bem com dar maior economicidade a esses produtos evitando  o desperdício proporcionado pelos constantes lançamentos de novos produtos que acabam gerando um volume inaceitável de lixo eletrônico real e virtual.
Além disto em muitos de seus trabalhos Murat, seguindo um dos princípios da “arte povera “ inicia  escaneando ou fotografando objetos refugados e os transforma em Techno-bricks reprocessando repetidas vezes essas imagens assim obtidas por meio de um cocktail de software antigo e novo  até chegar a uma obra de arte esteticamente superior aceitável para o  gosto decorativo moderno residencial, corporativo, governamental ou hoteleiro.
Por fim, produzindo essenciamente em papel reciclado ou reciclável usando tintas ecológicas seus trabalhos se inserem  no conceito de arte sustentável integrando uma cadeia produtiva limpa e inofensiva à saúde humana do princípio ao fim. Sua ousadia e criatividade podem gerar tanto arte para as elites quanto arte democrática acessível ao povo. Seus quadros são sinônimo de modernidade e bom gosto e sua grife internacional está presente nos principais salões de arte, nas melhores mostras de decoração e em coleções particulares e governamentais em mais de 10 países. Seus produtos de alto nível de originalidade, qualidade e design diferenciados podem ser cuidadosamente adequados aos diversos projetos de decoração, bem como em aplicações industriais, cênicas  e de propaganda. Seus quadros muitas vezes premiados são atraentes e chamam atenção pela harmonia, jogo das cores, da temática abordada e também pelo potencial de serem taylor-made para os espaços fim de seus compradores.




Crítica do Galpão das Artes sobre a obra de Murat
Murat como Físico e Doutor em Sistemas desde cedo se fascinou com a elegância da matemática e a estética refinada dos fenômenos físicos. Em sua formação junto aos Jesuítas  do ginásio ao mestrado teve formação rigorosa em Artes em paralelo com as Ciências. No entanto, considera-se  praticamente autodidata  nas técnicas tradicionais de pintura, pois cursou apenas cursos livres na Escola de Artes Visuais, na University  of Newcastle Upon Tyne  e outras escolas. O estímulo primevo veio em sua adolescência em visitas estudantis a Di Cavalcanti e Portinari que reconheceram  seu potencial com palavras elogiosas.  Frequentou ateliers de Scliar, Tecídio,  Rapoport onde teve discussões e influências filosóficas e estéticas. Nos EUA estudou as obras de Hopper, Escher e Rockwell. Já na arte digital teve formação de ponta na PUC Rio e  estagiando nos multimedia centers da IBM em Atlanta e no Lucas Art. Atuou como ponto focal pioneiro da IBM na difusão das tecnologias Multimídia nas Américas.
Desde 1964  produz nas letras, música e artes visuais realizando experimentos reconhecidos internacionalmente como pioneiros em arte digital. No dizer de Scott Ligon do Cleveland Insitute of Art -
  Murat is a true pioneer of digital art and a laureated artist whose own digital artwork reflects the curiosity and intelligence of a scientist combined with the heart and intuition of an artist. He explores many different styles and approaches, all developed with great conviction. If some of these works look familiar in their approach, remember it is because Heitor Luiz Murat was there first, paving the way for the rest of us interweaving painting, literature and Science.
Estes esforços desenvolvidos por vinte anos culminaram  com a Publicação do Manifesto da Arte Informatizada (como membro da Academia de Letras de Brasília) por ele autorado em 1984 que o consagrou  e projetou internacionalmente e influencia até hoje um sem número de artistas. Na literatura destacam-se seus livros POESIA Informatizada e o best seller Morandubetá que está à venda desde 1989 tendo ganho o Prix Octogones de Lectures Transgression do Centre dÉtudes en Littérature de Jeunesse. Este livro foi transformado nas peças de Teatro  e video Auto de Nhã-dé-Ci e Filhos do Próximo encenadas no Brasil, Colômbia, Guatemala, Estados Unidos. Recebeu a Medalha Monteiro Lobato da Academia Brasileira de Literatura Infantil de Juvenil ocupando cadeira nuemro1 da mesma. Estes trabalhos foram também saudados por Dias Gomes como uma pequena obra prima que denuncia sua formação teatral anglo-brasileira com as seguintes palavras:
Murat  revela apreciável conhecimento de lendas indígenas e extrema  habilidade para manejá-las dramaturgicamente. Recheia o texto com soluções engenhosas que atestam intimidade com o palco, domínio de carpintaria cênica inclusive com ilustrações e imagens  refinadas para cenografia e vestuário.
Lecionou Introdução à Ciência de  Computação, Introdução às Artes Digitais , Conceitos de Arte e Tecnologia Multimídia, Composição Multimídia, tendo criado na IBM um método de Análise Estética formal. Seu desenvolvimento nas artes visuais foi aplicado em Ciências Forenses e design de produtos de telemática na Indústria de informática e na UFF  em protótipos de produtos em geral, gabinetes, embalagens com seus orientados de engenharia de produtos e processos na graduação e mestrado de Produção.  Fez ilustrações de textos infanto-juvenis no Brasil e no exterior, explorando as iconografias  de sociedades ágrafas ameríndias e afro-brasileiras que foram também usadas em seus contos e que lhe renderam a cadeira Lamego no Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. No início do século XXI  concentra suas atividades no movimento de Artes Fluminense. Associa-se a AFBA recebendo várias medalhas de excelência  como Convidado de Honra e avaliador  de Arte, usando método ATMA de sua autoria, e ocupando  a Cadeira Portinari na ANBA. Destacam-se destes prêmios as medalhas Antonio Parreiras, Debret e Leonardo da Vinci.
Sua pintura  digital  segue e explora com rigor e precisão várias linhas estéticas das   quais  se destacam: cubismo surrealista, geometrismo abstrato, figurativo aquarelado e Hi-tech – naïf.  Produz obras de rico simbolismo e criatividade. Constrói suas imagens combinando a potência de formas pós-modernas com os valores profundos de cores e tons surpreendentes.  Pesquisa e implementa soluções de texturas  e profundidade com grande destreza.  Usando recursos de tecnologia   seu trabalho se inicia ou com elementos de desenho ou pintura a mão livre que são escaneados, ou com fotos de objetos obtidas com câmeras, microscópios ou telescópios, ou mesmo geradas digitalmente. Estes produtos ele denomina techno bricks e em seguida os trata digitalmente com uma série de transformações promovidas pela aplicação de vários softwares num processo que denomina software cocktail. O resultado tem sido aclamado pelos mais variados públicos e tem sido usado em suporte a artes decorativas, principalmente corporativas.  Presente em mais de 40 coleções particulares e corporativas no Brasil, EUA, Inglaterra, Argentina, Uruguai, Suíça, Itália, Portugal seus quadros têm tido valorização crescente  no Mercado.   Com mais de 40 anos de produção artística recebeu em 2011 o título de Dr Honoris Causa em Belas Artes da AFBA
Exposições:
Individuais: As principais exposições foram no circuito universitário: PUC Newcastle, Nottingham, Swansea,  St Andrews, UFAM, UFPe, PUC RS, PUCCAMP. Realizou ainda Mostras nas IBM’s Cali, Bogotá, Caracas, Guatemala, Mexico, Atlanta, New York, São Luís, Fortaleza, Belém, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo. Apresentou-se nos SESC’s RIO, Petrópolis, Manaus e em diversos congressos de Informática e Engenharia de Produção.  Mais recentemente promoveu EXPO’s Murat em diversos Salões da AFBA, ANBA, Galpão das Artes Helio Pelegrino, galerias Pictus, Contorno. e outras
Coletivas: Salões Institutionais da AFBA, ANBA, Salão Portinari e outras como Convidado de Honra.



Murat revivendo o espírito renascentista no Galpão
 Texto prerarado por um grupo de pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA

Murat tem longa experiência tanto em Ciências quanto em Artes e esta combinação é percebida pelo manejo construtivo de blocos simples que se prestam a um decorativismo ousado, que cultua o prazer da matéria e do corpo. Por vezes em sua obra seus nus decorativos têm a intencionalidade semelhante às de Gauguin ou Di Cavalcanti, mas o faz com a personalidade própria e convicção oriundas de sua vivência e paixões urbanas. Sendo Murat pessoa  informada e de educação refinada, busca de uma maneira despojada retratar o zeitgeist global com o sabor e a malícia carioca. Funde assim o melhor dos dois mundos num lazer paradisíaco em seu exercício plástico. Essa trilha temática faz uma releitura dos signos da feminilidade abstratizando formas e cores, desenvolvendo um questionamento existencial sobre os papeís e mistérios da mulher com metáforas de sedução, de perigo, de evanescência que restruturam as emoções sobre as diferenças de gênero. 



Naïf  Hitech no Galpão
Texto prerarado por um grupo de pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA

Murat em sua art Naïf – High- Tech traz de relance alguns arcaísmos figurativos renovados pela computação. Essas imagens impressionantes encontram paralelo em simplificações típicas de frontalidade do imaginário infantil. A significância simbólica evoca o cenário deslumbrante do por do sol carioca e a justaposição do céu, do mar, das espumas e dos prédios, estilizando tudo oniricamente.  O caos urbano avançando sobre o panorama de cartão postal pode ser formalmente agressivo, mas exibe antes de tudo um claro sentido compassivo. A visão da criança é representada de maneira sempre elementar, primordial .




Murat e a didática da Tecno-arte no Galpão
 Texto prerarado por um grupo de pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA

Em Murat percebe-se com freqüência sua intenção didática em elencar as categorias de expressão visual que simulam um alfabeto pictórico paea escrever sua poesia plástica. Sua vocação de professor apoiada em docência de informática, multimídia, composição, estética, História das Artes e Ciências constrói as empatias com o observador estabelecendo  referências claras num ambiente de liberdade organizada.  Sua experiência multifacetada em música, poesia, fábulas, teatro, se  integram de forma lúdica criando um universo livre mas disciplinado nas imagens. A iniciação de jovens nas artes informatizadas tem sido uma tônica na apreciação de suas técnicas de composição.  







Countries that keep works by Murat
in Private and Government Collections

(From 2011 -2014)

Inglaterra, Argentina, Brasil, Rumania, Colômbia, Alemanha, Itália, Iran, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Canadá, Suíça, Uruguai, Holanda, Venezuela, Singapura, Chile, China, Dinamarca, Finlandia, Turquia.




 

Impressions of Visitors to Expo Murat 
and Proprietors of Murat Works


His work is thought-provoking, confident and fearless. AM

It’s experimental but never alienating.  JA

He is in favour of the haunting power of image to  be mesmerising and provocative. DM

His work is skin-peelingly intimate and brilliantly anti-nihilist. CF

His distorted and twisted human figures  promote  a subtle connection of unspoken terrors in the inner world to social horrors that explode in public life.  WW

Very good and deep work that explores new potentialities of the interaction of technology with art.  TM

Murat’s paintings  are original, complete, ingeniously conceived, colored and composed.  PL


Murat presents a fine competent work creating art in  a modern style while abstracting and simplifying some elements and using a modern palette, best of all his work is beautiful. JB








Impressões de Visitantes a EXPO MURAT 




Uma visita com discernimento a obra de murat amplia o olhar  do público  para o universo liberal e libertador. JP



A proposta da arte de  Murat parte de boa premissa, viaja por rigorosa técnica e aterrisa em um universo mágico de cores e imagens inusitadas que suportam  ambientes sofisticados, estimulantes e agradáveis.  R P











(Expo – MURAT 2012)

Matéria, Forma, Emoção, Arte e Ciência na obra de Murat

(Exposta na Artefacto B and C da BARRA)

Trabalho elaborado pelos alunos e pesquisadores do projeto FHTC

Revisto e ampliado por

Edson de Luna Freire

Presidente da Academia Niteroiense de Belas Artes - ANBA

Marcos Vinicius Varela

Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói - IHGN



Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói ocupante da cadeira número 5 patronímica de Alberto Lamego,  assumiu recentemente a  cadeira patronímica de Di Cavalcanti na Academia Niteroiense de Belas Artes recebendo o título de Doutor Honoris Causa em Belas Artes.  O professor doutor em  Ciências da Engenharia de Sistemas pela UFRJ e  Master of Science pela University of Newcastle Upon Tyne, que leciona  Engenharia de Produção  na UFF  em Niterói com extensa produção largamente premiada e reconhecida em Ciência,   sempre se dedicou também às Artes e esta obra artística igualmente  laureada requer uma análise mais acurada e atualizada que será iniciada neste artigo., que celebra sua eleição como melhor Cyber Artista de 2011.
Murat tem uma obra hiperfacetada que lembra a inquietude de Leonardo da Vinci.  Sua visão de mundo certamente é  fundada em análise científica de tudo. Assim muitos de seus trabalhos tratam de matemática, física, informática, administração, psicologia organizacional, engenharia , educação e política científica e tecnológica.  Contudo ele produz também poemas em estilo moderno. letras de música,  contos. Por consequencia a sua obra em  artes visuais consiste  numa experimentação constante tentando explorar as possibilidades de comunicação e expressão de forma estruturada e integradora apoiada sobre múltiplos saberes e fazeres.
Sob influência das principais escolas de pensamento em Artes e Ciências, Murat leva ao extremo o conceito de que a arte é uma forma de expansão do conhecimento. Artista e público crescem com a observação do congelamento da interação entre a realidade material e o pensamento-forma.  Esta mirada, supera a sua inserção e imersão num contexto temporal e se projeta para a permanência eternal. Assim esse olhar promove um caleidoscópio de vivências interpretativas capazes de expandir novas formas de percepção e de estéticas dialogais ou relacionais variadas. Cada obra então, passa a ser  um laboratório amplo e único de estética, de arte, anti-arte, pré-arte, pós-arte, futurarte, digiarte, educarte, liberarte, freeart…
As pinturas convencionais na obra de Murat vão pouco a pouco, ao longo dos 40 anos de sua produção, sendo substituídas por obras híbridas em que o papel de Informática é crescentemente  integrador, sintetizador e amplificador  da imagem. Sua experimentação cria cenários inusitados, fora das convenções resgatando uma autonomia e um engajamento politico pragmatista que visualiza uma transformação piece-meal Popperiana pela Educação Científica integrada a Arte.
No início da transformação, os trabalhos de Murat seguem passos semelhantes ao das experimentações exploratórias de caminhos para novas estéticas trilhadas por  cubistas, concretistas, expressionistas e existencialistas. Todavia sente a limitacão dos resultados até agora obtidos por essas escolas e mobiliza a potencialidade de novas tecnologias e materiais ao criar um valor artístico por métodos intencionais, que não deixam de conviver com geradores de randomicidade surpreendente.
Há um momento breve em que Murat testa programas de invenção e inovação mixando artes plásticas com quadrinismo, animação e  artes cênicas. Esta experimentação é uma expansão dos limites de um projeto educativo anterior em que, como professor, ele usa arte visual como uma proposição coletiva de fazeres e saberes artísticos como alavancadores de aprendizagem.  Histórias em quadrinhos e sketches, em sala de aula, construídas pelos educandos e mediadas pelo professor  trouxeram uma nova vivacidade ativa para a relação educando-educador. No entanto,  essa experiência é encarada por ele como um avanço no entendimento da potência da arte como objeto estático, para sua fruição como um happening social de fazeres e percepção. Assim ele percebe que esta proposta é apenas um degrau na grande escada de possibilidades de agregação de novos olhares e luzes  tanto sobre o ato criador, quanto da observacão ativa e / ou reflexiva. Por isso ele avança para novas experiências, diversificando e burilando mais uma vez a trajetória de sua obra.
Murat percebe com clareza a mudança nos paradigmas de cultura industrial antiga, que mecaniza e promove repetição monótona de objetos, ações, pensamentos e idéias padronizados, para os de uma nova sociedade aberta de economia livre, criativa, científica, libertária, individualizante, fragmentada e variada. Migra então sua proposta artística de  visões seja de invenção pura, autiocrática e única, seja  de produção em massa para mergulhar uma visao de customização em massa. Todavia, isto não pode ser feito sem uma profunda aprendizagem no império da Qualidade Total e no espírito da melhoria continua e sustentabilidade. Com isto em mente, passa a a pesquisar não somente técnicas, cores,  imagens, efeitos, mas também  técnicas, materiais  e objetos novos capazes de  tornar o snapshot  de conhecimento, congelado numa imagem, em uma poderosa força simbólica, afetiva e numa energia mobilizadora do espírito de maneira pseudopersonalizada para o comprador.
Morandubetá e Bundus, seus contos e fábulas étnicas desenvolvidas por meio de inteligência artificial,  a partir de tradição oral recolhida por Murat em pesquisa de campo, trazem um novo campo de experimentação também em artes visuais e cênicas. Com esses contos, adaptados para teatro e video, são desenvolvidas idealizações de personagens, cenários, vestuário que são concretizadas coletivamente, ora com o elenco, ora com a platéia, ora com estudantes de diversas matérias: história, literatura, teatro, pintura, psicologia organizacional… Neste momento Murat promove um diálogo intergeracional e social que enriquecem sua produção com impacto que transcende o mero jogo cognitivo. A arte se manifesta aqui como happening, como estimulador da criatividade individual e coletiva, como ritual de trocas simbólicas, como modeladora de visões sociopolíticas e antropológicas. Ainda mais importante, suas experimentações são usadas como construtoras de personalidade pela técnica de storytelling, arte transformadora por imagem, que mais adiante Murat utiliza  com muito sucesso em Coaching e Consultoria de transformação da cultura organizacional.






Murat traz uma visão cósmica moderna para sua Arte. Refletindo as mais recentes descobertas de Física (sua formação original) sobre a natureza quântica da Matéria, sobre a origem dos universos paralelos em Branas,  sobre a aplicação dos princípios do evolucionismo além dos limites da biologia etc… ele  traz para sua temática e suas técnicas  elementos evocativos  desta revolução científica. Tal é o caso da série espirais, que evoca  o movimento  das galáxias, do crescimento celular, do movimento de líquidos.  A sua técnica de  layerização digital e material reproduz a presença de vultos, formas e existências  em paralelo ou em colisão como a nova Teoria M prevê que múltiplos universos de mais de 4 dimensões interagem.  Tal interação inusitada e não convencional produz evidentes distorções nas imagens que o ser humano, preso às quatro dimensões normalmente percebidas, não está acostumado a ver. Assim figuras humanas e de animais podem aparecer ora fantasmagóricas, ora disformes, ora lineares, ora tubulares. Murat traz também a questão do papel da luz no Universo e de sua velocidade  e da dualidade material-energia. Como Antonio Dias e Tobey ele tenta às vezes como um alquimista desmaterializar a arte pela materialização da luz. 
A visao escatológica Muratiana, ato privado difundido pela diversificada obra de Murat, cria um choque sobre o psiquismo de seus observadores, e colecionadores pela pseudopersonalização pela co-produção com o futuro proprietário da obra. Com isto ele cria um novo imaginário, como arauto de um  mundo novo que procura responder às angústias do presente.   De maneira suave sua obra procura fazer as energias humanas se aplicarem na consolidação de um cosmo que não seja ameaçador, nem incontrolável, nem incognoscível.  Sua tentativa constante de fundir Arte e Ciência pretendem  fazer nascer uma consciência interior capaz de  conciliar as culturas históricas com o admirável e inevitável mundo novo que se aproxima. 
O pensamento artístico de Murat é uma das consequências da sua filosofia pragmatista que busca a liberdade humana em uma sociedade aberta.  Assim como o método científico, que pratica na Universidade,  transformando-o de mera técnica intelectual em filosofia de vida, sua Arte propõe liberar formas, cores e objetos fazendo-as renascer pela mediação de seu olhar e manipulação  de suas mãos e tecnologias como novo material de arte-expressão.  Reciprocamente, desta co-criação artística livre e libertadora de Murat é inventada uma nova significação da vida do próprio artista e do público participante ou observador  de sua obra. Seus trabalhos são uma lente através da qual se vê e se transforma a Vida por trás da forma  e da cor. Eles são também uma janela aberta que torna visível o sujeito criador e sua subjetividade como tônus vital  da produção artística pós-moderna viabilizando  a ruptura  com alguns paradigmas e parâmetros limitantes da criatividade e do potencial humano.



Quando Murat elaborou uma série de composições mistas, figurativas objetais com pano de fundo abstrato, em seu estúdio – ateliê – oficina - office procurou também incorporar influências de neo concretismo e do minimalismo numa linha que se aproxima dos esforços de Robert Morris e Sol LeWitt que levaram a landart e bodyart. Contudo ele se debruça mais para as tendências brasileiras de Scliar e Rapoport, combinando-as com imagens de corpos celestes retrabalhadas digitalmente..  Com esta fusão o artista aprofunda o caráter empírico e investigativo de  sua obra.  Em suas atividades de absorção, aplicação e ensino das tecnologias e princípios de multimedia, Murat atua como ponto focal da IBM para difusão desta tecnologia, transferindo métodos assimilados da Lucas Art. Usando produtos de  outros forncededores de software como ADOBE, MICROSOFT, GIMP, Corel e HP  ele aproxima-se de Scott Ligon do Cleveland Institute of Art na difusão das técnicas de arte digital e se alinha com a revolução digital trazida pela computação gráfica.
O processo  tenso e incerto de criação artística trilhado por Murat exigiu, inclusive nos primeiros passos, a liderança na redação, em 1984, de um manifesto de arte informatizada que explicitou alguns rumos desta nova arte e firmou o reconhecimento internacional de seu pioneirismo em cyber arte. Sua experimentação em contemplação, avaliação, incorporação de crítica, rejeição, retrabalho e ocasional destruição criativa para reconstrução modular estudada, ilustram parte de sua forma de trabalhar.  Seu trabalho faz aflorarem a luta  de um interior ativo com um exterior cujos limites não são conhecidos  e a pulsão construtiva do conceito e da imagem. Tal exercício de modularização levou a geração das series Delírios e Rio Skylines, presentes em diversas mostras, exposições e coleções particulares. Conjugando módulos que dialogam com o todo e incorporam  o acaso de forma gerenciada pelo artista  em co-criação com o cliente de modo a criar um novo espaço e meio expressivos capaz de endereçar os anseios de cada indivíduo.










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